Alerta ambiental: veja as praias impróprias para banho em Alagoas nesta semana
As praias impróprias para banho em Alagoas têm gerado preocupação entre os banhistas e as autoridades ambientais do estado. Um novo boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas revelou que nove trechos do litoral alagoano não apresentam condições ideais para o contato direto com a água do mar nesta semana. A análise foi feita com base em coletas realizadas entre os dias 12 e 13 de maio em 66 pontos distintos, cobrindo toda a extensão litorânea do estado desde o Pontal do Peba, no extremo sul, até Maragogi, na região norte.
A presença de praias impróprias para banho em Alagoas é particularmente notada em Maceió, onde sete dos vinte pontos avaliados foram considerados inadequados. O instituto ambiental emitiu um alerta específico para a área entre a Avenida e o bairro do Sobral, indicando que a qualidade da água nesses trechos pode estar sendo influenciada por um fenômeno natural conhecido como floração de algas. Esse fenômeno, que altera a composição microbiológica da água, representa um risco à saúde dos banhistas e por isso deve ser evitado mesmo em períodos de clima mais seco.
No litoral sul, entre os 23 pontos analisados, apenas um foi classificado como impróprio, localizado no Rio Niquim, na Barra de São Miguel. Embora o número seja relativamente baixo nessa região, ele indica que mesmo locais tradicionalmente procurados por turistas e moradores também podem ser afetados por alterações na qualidade da água. É fundamental que os frequentadores se mantenham informados sobre os dados mais recentes, já que as condições das praias impróprias para banho em Alagoas podem mudar rapidamente devido à ação de fatores ambientais e urbanos.
Já no litoral norte, a situação também chama atenção. Entre os 24 trechos observados, dois localizados na famosa praia de Maragogi foram considerados inadequados para o banho. Maragogi é um dos principais cartões-postais do turismo alagoano e recebe milhares de visitantes todos os meses. A constatação de trechos impróprios para banho acende um alerta para que as autoridades redobrem os cuidados com o saneamento e o monitoramento ambiental nessa área estratégica para a economia local.
As praias impróprias para banho em Alagoas são classificadas conforme os critérios estabelecidos pela Resolução 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. De acordo com essa norma, um trecho é considerado adequado apenas quando pelo menos 80 por cento das amostras coletadas nas últimas cinco semanas apresentam níveis de Escherichia coli inferiores a 800 por 100 mililitros de água. Caso os valores ultrapassem esse limite ou se a amostra mais recente exceder 2000 unidades, a praia é automaticamente classificada como imprópria para banho.
Esse monitoramento constante é essencial para proteger a saúde da população e dos turistas que visitam o estado. A exposição à água contaminada nas praias impróprias para banho em Alagoas pode causar diversos problemas de saúde como infecções de pele, gastroenterite, conjuntivite e outros transtornos. Por isso, além de seguir os avisos dos órgãos competentes, é importante que a população adote hábitos responsáveis como evitar o descarte de resíduos nas praias e respeitar as áreas sinalizadas como de risco.
As autoridades ambientais de Alagoas continuam reforçando a importância da conscientização pública sobre a qualidade da água nas praias. O trabalho de fiscalização e análise das praias impróprias para banho em Alagoas é realizado semanalmente e os boletins são divulgados no site do IMA. A transparência nessas informações permite que a sociedade tenha acesso rápido aos dados e possa planejar suas atividades de lazer com mais segurança, minimizando os riscos à saúde.
Com a aproximação do período de maior fluxo turístico no estado, é fundamental intensificar os cuidados com o meio ambiente e ampliar os investimentos em saneamento básico nas regiões litorâneas. O aumento das chuvas também pode contribuir para a piora da qualidade da água, já que o escoamento de resíduos urbanos e rurais tende a ser mais intenso. A atenção às praias impróprias para banho em Alagoas deve ser permanente e envolver todos os setores da sociedade, desde o poder público até os cidadãos comuns, em um esforço conjunto para garantir um litoral mais limpo, saudável e seguro.
Autor: Richar Schäfer